sábado, 26 de março de 2011

AGENTE DÁ UM JEITINHO....

“ AGENTE DÁ UM JEITINHO”.......

Você sabe com quem esta falando? Tudo vai acabar em pizza, ajeita ai que você não perde.... Todas essas linguagem dão conta que a população já não acredita que a lei seja assim tão “ igual para todos “ “Ou na linguagem mais correta, que todos são iguais perante a lei” por que existem alguns mais “iguais” que outros.

Também no comprimento da lei existe um “muro”, de um lado, os protegidos da justiça. Do outro os perseguidos pela policia. A impunidade para os pobres ocorre, é por falta de vagas no presídio. Ou nos “depósitos de presos”. A lei física. Se construíssem cadeia exclusiva para os mais abastados, elas permaneceriam vazias.

A impunidade é, sem duvida, o mal dos males. É a grande estimuladora do não comprimento das leis. Da anomia. Da desobediência legal. Da falta de legitimidade institucional. “Da descrecia no estado e seus “filhotes”; a milícia, o narcotráfico, “o estado paralelo”“. “ E como a impunidade só acontece com maior intensidade nos chamados” escalões superiores da sociedade”

A impunidade é a principal avalista da corrupção. A mesma corrupção responsável pela falta de recursos no nosso hospital, pela escuridão do analfabetismo, pelo martírio da fome, pelas nossas estradas e ruas em péssimas condições de trafego. Entendo que Jaru o dinheiro sai pelo ralo da corrupção, protegido pelo manto da impunidade.

Eu não tenho duvida que o momento atual e o da defesa da ética. Quem sabe no mesmo patamar da defesa da liberdade da democracia da soberania. Inimigos “ tropa de elite” que reprovam requerimento com o pretexto de blindar a mentira e o desmanda de uma administração.

A ética morre normalmente torturada nos bastidores, a falta de ética é o grande mal desse nosso momento, os arranhões éticos, surge quando a população perde a confiança não suas instituições políticas, daí a sonegação dos meus requerimentos não aprovados, a pirataria, o rabicho da energia da água. O jeitinho brasileiro nem sempre legal e moral, como a ocupação reservado para deficientes físicos e idosos, o desrespeito as filas, o pagamento de propinas, ainda que de pequeno valor, para levar vantagens sobre os semelhantes, e assim por diante.

É ético, por exemplo, as instituições financeiras obterem maior lucro da nossa historia, em um pais com tamanha carga tributaria, que afoga inúmeros pequenos e médios empreendimentos e produtores rurais, e com tantos semelhantes ainda abaixo da linha da pobreza, sem terem nem mesmo o que comer?

Eu percebo que os maiores desvios de conduta, hoje são legalizados. As privatizações, por exemplo, são cantadas em prosa e verso como procedimentos legais, dentro da legislação, veja caso CAERD de Jaru, poderemos privatizar, com assinatura apenas de cinco vereadores, por que a lei propiciou todas as lagunas da legalidade, mais a população, os cinqüenta e dois mil habitantes, infelizmente não participaram ativamente do processo.

Não é por acaso que muitas empresas, como a Companhia do Vale do Rio Doce, por exemplo, foram avaliadas a um valor equivalente a alguns meses do seu lucro liquido, depois de privatizadas. Como explicar, então o método dos “fluxos de caixa” ? Seriam apenas, erros de avaliadores na montagem dos cenários futuros?, Como se esse futuro mostrou-se tão próximo?

Nem mesmo o Governador de Brasília, que foi detido por dois meses, na verdade por tentar obstruir o trabalho da justiça, e não por possível, e gravada, falta de ética na política.

É triste observar que o dinheiro publico desviado é utilizado para contratar os melhores advogados, para que o corrupto não seja preso e o mesmo dinheiro não seja devolvido. Repito quem rouba dinheiro publico e é pilhado utiliza esse mesmo dinheiro para contratar as melhores “bancas”. ( advogados).

Como entender que no nosso estado de Rondônia, existe parlamentar que já foi sentenciado, expedido mandato de prisão e continua livre e nos representando? E por eu ter participado de um processo de licitação, como procurador de um produtor rural, economizado para o município e estou cassado à espera de uma liminar, para que possa continuar e exercer na plenitude o mandato de vereador, com ética e transparência.

Os financiamentos de campanha, na verdade, é hoje algo como que investimentos. Quase sempre de altíssimos retornos aos “investidores”, quase sem risco em diria. Esse mesmo retorno volta na forma de obra publica superfaturada, ou nas decisões de governo.

Pior então; esse “investimento”, travestido de financiamento de campanha eleitoral, não é feito com recursos próprios. Ele vem de superfaturamento de obras publicas, inserida nos orçamentos. Ou do resultado financeiro da inclusão de interesses específicos, ora nos projetos de lei, ora nas emendas parlamentares.

É preciso também, que todos os agentes públicos, alem de parlamentares, tenham seus sigilos bancário e fiscal totalmente disponibilizado, a qualquer tempo e momento. A sociedade tem que exercer o sagrado direito de cobrar, até mesmo para coibir interesses individuais que “investem” nos candidatos, ainda que travestidos de financiadores de campanha ou de mantenedores de mensalões. O financiamento de campanha vem, em grande medida, de superfaturamento de obras publicas, dinheiro publico, portanto. Só que mais caro. O mesmo dinheiro que falta na saúde, na educação, nas estradas, no combate a fome a miséria a violência, como alegam os que atacam a mudança no atual modelo de financiamento.

Elege-se na maioria das vezes quem tem mais dinheiro, ou quem tem as portas abertas para se submeter ao esquema do “investimento” dos financiadores de campanha, que são na verdade repassadores de recursos públicos.

O que se explica esse permanente estado de instabilidade política e de perplexidade geral, gerado na maioria das vezes pela malversação dos recursos públicos e pelas mais afrontosas praticas de corrupção. Com seria bom se a receita federal, de Rondônia rastreasse as contas bancarias dos nossos representantes políticos e representante de cargo publico, para sabermos a origem do patrimônio de forma tão rápida.

Fica aqui minha indignação do modelo arcaico, da forma de se fazer política no nosso pais e em especial no município de Jaru, manifesto realizado justamente no afastamento do mandato dia 25 de março de 2010, espero, que não seja cassado novamente, principalmente por alta de decoro parlamentar.

“ A minha alma se alegra com meu Deus, que me vestiu com a veste da salvação e me cobriu com o manto da justiça.”

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